13 abril 2016

Mitologia Egípcia - Lenda de Osíris

Existem várias versões da lenda de Osíris

Osíris - o deus múmia do mundo dos mortos

Em uma delas, Seth com inveja de seu irmão, Osíris (por que ele herdou o reino da terra), engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osiris dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por conspiradores, mandou construir um esquife (caixão, sarcófago) todo enfeitado com joias, com as medidas exatas de Osíris.
 
Então Seth organizou uma festa, ou um banquete, e lançou um desafio aos convidados: aquele que coubesse no esquife, o ganharia de presente. Todos os deuses entraram, mas não couberam. Assim que Osíris entrou no esquife, coube perfeitamente. Mas Seth o trancou e mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até o mar e o Mediterrâneo o levou até a Fenícia.
 
Osíris e Ísis - representam o casal real do Egito
O faraó e a rainha (a esposa principal)

Ísis, irmã e esposa de Osíris, partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao Egito com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e cortou o corpo de Osíris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito. Novamente Ísis parte em busca dos despojos do esposo e, dessa vez, ajudada pela irmã Néftis, encontram todas as partes de Osíris.
 
Ísis é a deusa da vida, da maternidade e da fertilidade,
ela devolve o sopro de vida à seu esposo, mas precisa da ajuda de Anúbis para isso.

Ísis foi ajudada por Anúbis, que embalsamou Osíris, e este tornou-se a primeira múmia do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Ísis, conseguiu que Osíris a fecundasse e dessa união nasceu Hórus. Em outras versões, Ísis já estava grávida de Hórus quando seu esposo foi morto e isso explica a fertilidade deixada pelas águas do rio Nilo. Porque a deusa chorou tanto pela morte de Osíris, que o nível do rio subiu, mas ao descobrir que estava grávida, deixou de chorar, as águas voltaram ao seu nível normal, mas as margens ficaram férteis.

Anúbis - o deus chacal da mumificação

Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio Osíris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não fosse feita a justiça. Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse hereditária, e assim, Hórus passou a governar o mundo dos homens, como herdeiro legítimo de seu pai. Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se com Osíris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.

A grande batalha entre Seth e Hórus
Texto adaptado, (com partes originais) de: Contos de Fadas

12 abril 2016

Revisão sobre Primeira Guerra Mundial

Essa postagem é um resumo para meus alunos, não pretendo aqui esgotar o assunto nem falar tudo o que tem para ser dito sobre o tema.


Rússia
  • A Rússia se uniu à Inglaterra e à França formando a Tríplice Entente.
  • Sobre a participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial podemos dizer que o exército russo possuía armamentos escassos, e embora fosse numeroso, era mal qualificado, mal treinado, mal alimentado e mal armado.
  • O czar Nicolau II assumiu o comando do exército, acreditando que sua presença na frente do exército alteraria o panorama de derrotas que a Rússia vinha sofrendo no conflito.
  • Em 1917, após a Revolução Bolchevique, a Rússia saiu da Guerra, com a assinatura do Tratado de Brest Litovski com a Alemanha.
  • A Rússia não ficou na guerra até o fim, pois sofreu uma revolução interna, a Revolução Socialista.

As principais causas da Primeira Guerra Mundial foram:
  • Imperialismo - pois o imperialismo gerou disputas pelos territórios colonizados pelas potências industrializadas da Europa (e mesmo EUA), provocando rivalidades e o consequente armamento dessas potências.
  • Nacionalismo - o nacionalismo das grandes potências gerou um sistema de alianças entre nações "irmãs" (pan-eslavismo e pangermanismo), cujo objetivo era proteger-se da expansão de outras potências (tidas como rivais). também as nações colonizadas desenvolveram um sentimento de nacionalismo, que se manifestou em ações violentas contra as potencias colonizadoras.
  • Política de alianças - diante dos interesses em jogo e do premente choque que esses interesses causariam, iniciou-se entre os países uma política de alianças (principalmente entre nações "irmãs" - de mesma língua ou mesma origem étnica). As alianças visavam à defesa dos interesses comuns e a defesa mútua. Esse sistema de alianças gerou dois blocos: a Tríplice Aliança - Alemanha, Império Austro-Hungaro e Itália (países do pangermanismo e a Itália que também era um país recém unificado) e a Tríplice Entente - Inglaterra, França e Rússia (unindo ao lado da Rússia os países pan-eslavos e ao lado da Inglaterra e França, os países anglo-saxões como EUA e os da Europa Ocidental)

EUA 
  • Apesar de entrar no conflito apenas em 1917, os Estados Unidos já forneciam alimentos, medicamentos, tecidos e armas para os países em guerra
  • A participação na Grande Guerra resultou em grandes ganhos econômicos para os Estados Unidos, devido ao fornecimento de suprimentos aos outros países.
  • Os Estados Unidos declararam guerra à Alemanha em reação ao ataque germânico a um de seus navios, que transportava mercadorias para a Inglaterra.
  • A entrada dos Estados Unidos na Guerra contribuiu para o aumento de forças da França e da Inglaterra contra a Alemanha.

Alemanha
  • Mesmo a Alemanha tendo se industrializado tardiamente, seus produtos eram excelentes, por isso competia em pé de igualdade com os produtos ingleses e franceses, além disso, a Alemanha tinha um poderoso arsenal de produtos militares.
  • França e Inglaterra se beneficiaram da aliança com a Rússia, pois isso obrigava a Alemanha a lutar em duas frentes, dividindo assim sua força, equilibrando a guerra.
  • Ao final da guerra, a Alemanha foi considerada a única culpada, sendo humilhada, devido a essa rivalidade existente anteriormente.
Consequências da Guerra:
  • Aumento no ritmo da produção, que passou a ser em massa;
  • Crescimento da produção bélica, com a invenção e desenvolvimento de novos armamentos;
  • Desmembramento e desestruturação de Impérios, reorganização dos países, além do surgimento de novos países;
  • Criação da Liga da Nações;
  • Fortalecimento dos EUA como potência mundial;
  • Surgimento do movimento feminista;
  • Enormes traumas sociais devidos às mortes na guerra.

Sobre o movimento feminista:
  • Muitas mulheres que continuaram trabalhando, mesmo após o término da guerra, foi difícil vencer o preconceito, muitas foram presas, apanharam e tiveram que lutar contra o preconceito;
  • A ocupação pelas mulheres dos postos de trabalho que eram dos homens que foram para a guerra contribuiu para a emancipação feminina;
  • Após muita luta, foi conquistado o direito de voto foi conferido às mulheres em diversos países da Europa.
Alguns alunos pediram exercícios. Então, agora que você leu esse resumo, se quiser testar seus conhecimentos, tem um exercício.

A Primeira Guerra Mundial provocou uma grande alteração mundial. Sobre essa guerra, Analise as afirmações abaixo e assinale “V”, para as frases verdadeiras e “F” para as falsas:

_ Houve um aumento no ritmo da produção, que passou a ser em massa.
_ Ocorreu o crescimento da produção bélica e a ação do Estado na reorganização dos países.
_ O permanente clima de tensão e rivalidade internacional no início do século XX levou as grandes potências europeias a formular tratados de aliança com alguns países, visando a um eventual confronto com potências rivais.
_ A Itália fazia parte da Tríplice Aliança no início do conflito, porém, em 1915, passou a apoiar a Entente em razão da promessa de aquisições territoriais na Turquia, na Áustria e em colônias alemãs.
_ O bloqueio, imposto pelos submarinos da Alemanha, ao transporte de mercadorias americanas para os Aliados na Europa, associado aos prejuízos econômicos resultantes dessa iniciativa, motivou a entrada dos EUA na guerra.
_ A paz armada foi um período em que as principais potências diminuíram a produção de armas e procuraram desativar seus exércitos.
_ A Grande Guerra teve como principal conseqüência o aumento da hegemonia européia sobre o mundo, principalmente sobre os continentes asiático e africano.
_ Tríplice Aliança, composta pela Alemanha, Áustria-Hungria e Império Turco Otomano; e a Tríplice Entente, formada pela França, Inglaterra e Rússia.
_ A expressão belle époque designa um período anterior à Primeira Guerra Mundial em que a vida urbana passou a refletir os avanços produzidos pela industrialização. 
_ Paralelamente ao enriquecimento da alta burguesia e ao aumento da classe média, houve a eletrificação das cidades e a implantação de projetos urbanísticos, criando uma sensação de progresso e prosperidade que se manifestou também na cultura.
_ Ocorreu um enriquecimento e desenvolvimento tecnológico, proporcionados pelo estabelecimento de colônias em outros continentes e pela industrialização.
_ Houve estagnação no desenvolvimento das técnicas industriais e consequente retrocesso no desenvolvimento da criação de meios de comunicação e de locomoção.
_ Havia um clima de paz entre os países europeus, em decorrência dos acordos que efetivavam as fronteiras dentro do continente.
_ Era possível perceber um aumento das tensões, devido às disputas territoriais entre os países europeus.
_ Ocorria uma intensificação de movimentos nacionalistas, como o pangermanismo e o pan-eslavismo.
_ Após o início do conflito, as alianças já existentes entre os países europeus se dissolveram e foram formados outros grupos.
_ As colônias dos países europeus ficaram isentas do conflito, pois as disputas ocorreram por territórios dentro da Europa. 
_ O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, por um estudante nacionalista sérvio na cidade de Saravejo, na Bósnia, foi o estopim da guerra.
_ O conflito iniciou-se com a declaração de guerra da França, da Inglaterra e da Rússia contra a Sérvia e a Áustria-Hungria.
_ O desencadeamento da guerra é relacionado aos sentimentos nacionalistas que estavam em ascensão no período.
_ A Liga das Nações, formada após a Guerra, deveria promover a paz armada, após o Tratado de Versalhes, através da liderança do governo dos Estados Unidos, que presidiu essa organização.
_ A Liga das Nações pretendia unir as nações democráticas e economicamente mais poderosas, para impedir a volta do nazi-fascismo, cuja expansão causara a Primeira Guerra Mundial.
_ A Liga das Nações deveria executar as determinações previstas pelo documento conhecido como "14 pontos de Wilson" e que favoreciam os países da Tríplice Aliança.
O maior objetivo da Liga das Nações seria promover o neocolonialismo na África, Ásia e Oceania, condição fundamental para a expansão mundial do capitalismo monopolista.
A Liga das Nações foi formada para intermediar conflitos internacionais a fim de preservar a paz mundial, fiscalizando o cumprimento dos tratados pós-guerra. 
_ Antes de entrar na guerra, os Estados Unidos, em virtude de sua neutralidade, não possuíam ligação alguma com os países em conflito. 
_ Os Estados Unidos declararam guerra à Alemanha em reação ao ataque germânico a um de seus navios, que transportava mercadorias para a Inglaterra.
_ A entrada dos Estados Unidos na Guerra contribuiu para o aumento de forças da França e da Inglaterra contra a Alemanha.
_ A participação na Grande Guerra resultou em prejuízos econômicos para os Estados Unidos, devido ao grande esforço para fornecer suprimentos aos outros países.
_ Apesar de entrar no conflito apenas em 1917, os Estados Unidos já forneciam alimentos, medicamentos, tecidos e armas para os países em guerra.
_ Na Grande Guerra, a principal forma de ataque às tropas inimigas era por meio do uso de baionetas. As armas mais modernas utilizadas na Grande Guerra proporcionavam uma contagem exata de vítimas.
_ Novas tecnologias surgiram na Primeira Guerra e isso gerou um novo modo de caracterizar as vitimas da guerra.
_ O uso de novas tecnologias na Grande Guerra fez surgir uma impessoalidade que transformou pessoas em simples alvos. Matar pessoas ficou mais fácil com as novas armas utilizadas na Grande Guerra, devido à maior capacidade de destruição e à distância entre vítimas e agressores.
_ Além das alterações geográficas ocorridas em consequência da Grande Guerra, também houve mudanças sociais, como o início da emancipação feminina. Muitas mulheres foram presas pela polícia pela coragem de lutar pelos seus direitos. 
_ Após muita luta, foi conquistado o direito de voto foi conferido às mulheres em diversos países da Europa.
_ A morte de muitos homens na guerra foi a causa principal da emancipação feminina.
_ Ida de muitas mulheres à guerra, lutando igualmente aos homens, foi fundamental para a emancipação feminina.
_ A ocupação pelas mulheres dos postos de trabalho que eram dos homens que foram para a guerra contribuiu para a emancipação feminina.
_ Muitas mulheres que continuaram trabalhando, mesmo após o término da guerra, conquistaram sua independência financeira. 
_ A Alemanha sofreu perda de territórios, com a declaração de independência da Áustria e da Polônia. 
_ A Alemanha teve de produzir armamentos e munições para a Inglaterra e a França. A possessões coloniais da Alemanha foram mantidas sob seu poder, porém os lucros obtidos seriam divididos entre o Japão, a França e a Inglaterra. 
_ O território da Alsácia e Lorena e as minas de carvão localizadas no Sarre passaram para o domínio da França. A Alemanha foi proibida de formar exército. 
_ O Tratado extinguiu a Liga das Nações, propondo a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, com o objetivo de preservar a paz mundial.
_ O Tratado estimulou a competição econômica e colonial entre os países europeus, iniciando a Primeira Guerra Mundial. 
_ O Tratado permitiu que as potências aliadas dividissem a Alemanha no fim da 2ª Guerra Mundial, em quatro zonas de ocupação: francesa, britânica, americana e soviética. 
_ Encerrou a Segunda Guerra Mundial, fazendo com que a Alemanha perdesse as colônias ultramarinas para os países dos Aliados.
_ O Tratado de Versalhes impôs duras sanções à Alemanha, no fim da Primeira Guerra Mundial, fazendo ressurgir o nacionalismo e reorganizando as forças políticas do país.

Iluminismo - Resumo

Essa postagem é um resumo para meus alunos, não pretendo aqui esgotar o assunto nem falar tudo o que tem para ser dito sobre o tema.

O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz - iluminação) contra o Antigo Regime (trevas - ignorância) e pregava maior liberdade econômica e política.


O Iluminismo foi um movimento no século XVIII que pretendeu modificações na sociedade do Antigo Regime. Sobre os filósofos iluministas, pode-se afirmar que pretendiam a liberdade política para a burguesia, através da igualdade jurídica perante a lei e da defesa do direito de propriedade da terra.

Originado na Inglaterra, difundido pela França, o Iluminismo pregava a razão, a liberdade do espírito, a livre crítica e a tolerância religiosa, contrapondo-se, assim, ao peso da tradição, do dogmatismo religioso e filosófico e ao absolutismo monárquico - As concepções e propostas iluministas foram produzidas e divulgadas principalmente na França e Inglaterra, por meio de obras escritas, que são analisadas e discutidas até hoje.

“No século XVIII, começou a se difundir na França a ideia de que era possível opor-se às tiranias e dissipar as trevas da ignorância com as luzes da razão. Chamados indistintamente de “filósofos”, os escritores franceses dessa época provocaram uma verdadeira revolução intelectual na história do pensamento moderno.” - Representou mesmo a culminância de um processo que começou no Renascimento, quando a razão se impôs como método de conhecimento do mundo.

Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais. O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. O impulso renovador das ideias iluministas provocou, na Europa, um grande interesse pelos problemas da vida em sociedade, possibilitando o surgimento de novas ideias e de teorias econômicas. O espírito renovador, presente no Iluminismo, conduziu a um profundo estudo das ciências, campo onde ocorreu um grande avanço.

O Antigo Regime foi criticado pelo Iluminismo, cujas ideias caracterizam-se por defender a implantação de governos liberais com autoridade limitada pelas leis; defender o jogo da oferta e da procura para o desenvolvimento comercial almejado pela burguesia;e, combater os privilégios de nascença e defender a igualdade jurídica entre os indivíduos.

O Racionalismo e o Empirismo, correntes filosóficas do denominado pensamento moderno, tiveram em comum a preocupação com o problema do conhecimento acerca da realidade, embora por métodos distintos.

Essa nova visão de mundo levou em consideração os anseios da burguesia desejosa em participar do poder político, ter liberdade econômica e colocar fim aos privilégios da nobreza.


Montesquieu (1689-1755) – fez parte da primeira geração de iluministas. Sua obra principal foi “O espírito das leis”. Antes mesmo da sociologia surgir, Montesquieu levantou questões sociológicas, e foi considerado um dos precursores da sociologia.

Voltaire (1694-1778) – Critico da religião e da Monarquia, Voltaire é o homem símbolo do movimento iluminista. Foi um grande agitador, polêmico e propagandista das idéias iluministas.

Diderot (1713-1784) – Dedicou parte de sua vida à organização da primeira Enciclopédia, sendo essa a sua principal contribuição.

D’Alembert (1717-1783) – Escreveu e ajudou na organização da enciclopédia.

Rousseau (1712-1778) – redigiu alguns verbetes para a Enciclopédia. Suas idéias eram por vezes contrárias as dos seus colegas iluministas, o que lhe rendeu a fama de briguento. Sua principal obra foi “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”.

O movimento iluminista utilizou da razão no combate a fé na Igreja e a idéia de liberdade para combater o poder centralizado da monarquia. Com essa essência transformou a concepção de homem e de mundo.

A partir do iluminismo surgiu outro movimento, de cunho mais econômico e político: o liberalismo.

Iluminismo - Marquês de Pombal

Déspotas Esclarecidos

O despotismo esclarecido é uma expressão que designa uma forma de governar característica da Europa continental da segunda metade do século XVIII, que embora partilhasse com o absolutismo a exaltação do Estado e do poder do soberano, era animada pelos ideais de progresso, reforma e filantropia do Iluminismo.

Marquês de Pombal


O maior nome do despotismo esclarecido no Brasil e em Portugal foi Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro Conde de Oeiras (Lisboa, 13 de maio de 1699 – Pombal, 8 de maio de 1782). Secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777).  O Marquês de Pombal é, ao mesmo tempo, carismático e controverso, foi o responsável por reerguer a cidade de Lisboa, após o terrível terremoto de 1755, um desafio que lhe conferiu um papel histórico de renovador arquitetônico da cidade, mas foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos jesuítas de Portugal e das suas colônias.

No início da segunda metade do século XVIII, D. José I ascende ao trono português e nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro Marquês de Pombal, como ministro. Pombal adotou uma série de medidas para modernizar e recuperar economicamente o Reino. Para o Marquês de Pombal, os problemas econômicos de Portugal eram, em grande parte, decorrentes da influência nociva da nobreza e do clero, grupos sociais arcaicos e parasitas que se limitavam a defender seus privilégios.


As reformas pombalinas foram, entre outras: a criação do Erário Régio; extinção das capitanias hereditárias e sua transformação em capitanias reais; buscando o desenvolvimento da economia do Norte e do Nordeste brasileiro, foram criadas Companhias monopolistas de comércio, para atuar em ambas as regiões da colônia portuguesa na América - do Grão-Pará e Maranhão (1755) e a Companhia de Pernambuco e Paraíba (1759); além da criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão; a transferência da sede do governo para o Rio de Janeiro para reforçar a autoridade régia na colônia; determinou a expulsão dos jesuítas dos territórios que compunham o Império Português, inclusive do Brasil, e confiscou as propriedades da Companhia de Jesus; estabeleceu a secularização da educação no Brasil, com a instituição das Aulas régias; com a expulsão dos jesuítas, ordenou legislação civil sobre os aldeamentos indígenas, aumentando a escravização dos indígenas, diminuindo a dependência portuguesa do tráfico humano Atlântico.

Monarcas absolutistas - Luís XIV

Essa postagem é um resumo para meus alunos, não pretendo aqui esgotar o assunto nem falar tudo o que tem para ser dito sobre o tema.

Luís XIV

Rei francês conhecido como o Rei Sol, o maior dos reis absolutistas da França (1643-1715). Filho de Luís XIII e de Ana d'Áustria, ainda não completara cinco anos quando subiu ao trono, após a morte do pai (1643). Antes de assumir o governo, a França foi governada pelo primeiro-ministro do reino, o cardeal Jules Mazarin, que enfrentou muitos problemas mas se impôs contra as revoltas do Parlamento de Paris e dos nobres, em uma longa guerra civil, conhecida como La Fronde, sufocada finalmente, em 1653, garantindo a posse do futuro rei.
Luís assumiu o poder em 1661, após a morte do cardeal. No seu governo reorganizou o exército dando ao país o maior poderio militar da Europa. Seu reinado, um dos momentos culminantes da história da França, durou mais de 50 anos, destacou-se politicamente pelo absolutismo monárquico, onde o rei controlou até os detalhes mais insignificantes do governo, e pela posição hegemônica a que elevou seu país na Europa. Deu incentivos às atividades culturais, pois considerou o incentivo às artes assunto de Estado, e protegeu os dois maiores autores clássicos da literatura francesa, Racine e Molière.

As principais cidades do reino passaram por uma metamorfose, criaram-se imensos jardins, embelezaram-se algumas paisagens naturais e levantaram-se monumentos por toda parte. Construiu o imponente e luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde viveu a corte francesa. Fundou a Academia de Ciências de Paris, cujos membros eram pagos para produzir ciências, principalmente, para geração de inovações tecnológicas e científicas que tivessem aplicação na área militar. Reativou a economia da nação com o precioso auxílio do ministro Jean-Baptiste Colbert, de acordo com as concepções mercantilistas e multiplicado as exportações francesas. Criou uma marinha mercante, além de fábricas, estradas, pontes, portos e canais, vias de circulação de uma riqueza cada vez maior.
Fonte: Texto resumido de: Biografias

A ele se atribui a frase "L'État c'est moi" (O Estado sou eu), caracteriza a consolidação da centralização política, que buscou colocar o Estado acima das instituições e das classes sociais, estabelecendo um “equilíbrio de poder”.A célebre frase atribuída ao rei francês Luís XIV, também conhecido como Rei-Sol, sintetiza o período absolutista na Europa moderna.Os poderes de governos e a autoridade política encontravam-se centralizados nas mãos do soberano.

Faleceu em Versailles como um símbolo da monarquia absolutista.

Antigo Regime - Revisão

Essa postagem é um resumo para meus alunos, não pretendo aqui esgotar o assunto nem falar tudo o que tem para ser dito sobre o tema.


O Estado absolutista procurava manter a desigualdade de direitos entre diferentes grupos sociais (nobreza, clero, comerciantes, camponeses etc.). Não havia uma lei geral para todos, sendo cada grupo mantido por um conjunto particular de regras e leis - as leis eram a vontade do rei, quando muito de algum parlamento aprovado pelo monarca.

A expressão "Antigo Regime" ou em francês "Ancien Régime", cunhada em fins do século XVIII, designava a situação da sociedade europeia naquele século. As principais características do Antigo Regime são: a agricultura era a principal atividade (economicamente); a sociedade apresentava-se dividida em três estados: clero, nobreza e povo (juridicamente) e não havia igualdade social; predominava o Absolutismo de Direito Divino (politicamente) e havia centralização do poder nas mão dos reis.

O Estado Moderno retratou a transição do feudalismo para o capitalismo, abrindo espaço ao novo grupo burguês mercantil ascendente (burguesia mercantilista cada vez mais rica) e a instalação de monarquias nacionais, consolidando-se a concepção de um Estado interventor (governo que interfere na economia).
Sobre o Mercantilismo, ver: Mercantilismo e Navegações

A crise generalizada que se estabeleceu na Europa no final do feudalismo contribuiu para o processo de unificação política de determinadas regiões e para o nascimento dos Estados Nacionais Modernos. Nesse contexto, o rei tornou-se a figura central e passou a controlar todas as decisões do Estado.

Os exércitos nacionais substituíram as cavalarias medievais e foram decisivos na imposição das vontades reais e na manutenção da unidade territorial dos Estados. A uniformização de pesos e medidas facilitou trocas comerciais e contribuiu para o desenvolvimento econômico dos Estados. Dessa forma, a centralização do poder nas mãos dos reis passou pela formação de um exército profissional a serviço do rei; pela criação de uma justiça real, isto é, o rei e não mais os nobres passariam a administrar a justiça; por uma aliança rei e burguesia contra a nobreza; pela criação de um corpo de funcionários, a maioria de origem nobre, que ajudava o rei na tarefa de governar.

O monarca era absoluto e superior a todos os outros componentes da sociedade que governava. No entanto, seu governo devia agradar à nobreza, pois esta era elemento importante para subjugar o povo não nobre.

Como tudo isso funciona na prática?

O rei precisa de dinheiro para manter um exército, para assim poder fazer valer sua vontade. Esse dinheiro vem da burguesia. Para a burguesia aceitar os impostos e se sujeitar ao domínio régio, é necessário haver segurança nas estradas (sem nobres cobrando pedágios, sem assaltos de cavaleiros armados, com soldados que garantam proteção, etc.), moeda única no reino que facilite o comércio. Assim, a aliança entre a burguesia e os reis traz benefícios para ambos os lados.

O rei precisa conter os nobres, subjuga-los à sua vontade. Mas lembremos de onde vem o poder, esses nobres são os descendentes das primeiras famílias, dos senhores feudais, os reis precisam deles para a própria legitimidade de seu poder perante o povo.

Sobre a Burguesia

O Estado nacional absolutista desenvolveu a formação e consolidação de uma burocracia estatal, de um exército nacional, bem como (para a elaboração e execução de políticas econômicas que viabilizassem o acúmulo de riqueza – o mercantilismo) estratégias de ação fundamentais para sua implementação bem-sucedida.

Com a expansão comercial e urbana a partir do século XI, surge um novo grupo social, a burguesia, que, devido a interesses opostos aos da nobreza, apoia financeiramente os reis no processo de centralização do poder.

Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jean Bodin figuram entre os teóricos que defenderam a concentração de poderes nas mãos dos reis.
Se quiser saber um pouco mais sobre esses teóricos, ver: Teóricos do Absolutismo

09 abril 2016

Vídeos sobre Hebreus, Fenícios e Persas

Vídeo sobre fenícios, bem resumido:
Fenícios

Esse vídeo é bem inocentinho, feito para o fundamental, mas faz um ótimo resumo, bem explicado e fácil de entender. Vale a pena assistir.
Grandes Civilizações - Hebreus

Esse vídeo é da mesma série do anterior, infantil, feito para o fundamental, mas traz um ótimo resumo, bem explicado e fácil de entender. Vale a pena assistir.
Grandes Civilizações - Persas

Vídeo do History Channel sobre os Persas
Construindo um Império - Persas

Resuminho sobre Fenícios

Esse texto é apenas uma revisão para meus alunos, um resuminho, com o básico, o principal. Quem quiser saber mais, que não está nessa revisão, existem ótimos livros e alguns sites bem confiáveis sobre o assunto.

A Fenícia era uma civilização oriental, cujo povo tinha origem semita, que se desenvolveu em uma estreita faixa litorânea do Mediterrâneo, tendo apenas 40 Km de largura, onde, atualmente, situa-se o Líbano e parte da Síria.

Devido ao seu terreno pouco propício á agricultura - O relevo fenício era montanhoso e árido - e muito próximo do mar Mediterrâneo, os fenícios desenvolveram sua civilização em função do comércio marítimo, sendo mestres navegadores e mercadores.

Os fenícios não formaram um reino, nem mesmo um império, mas fundaram colônias em todos os locais por onde passaram, todas essas cidades eram cidades-Estados. 

Para facilitar o comércio, os fenícios desenvolveram um alfabeto de fácil compreensão, se comparado aos hieróglifos egípcios, pois a escrita fenícia original criou caracteres que estavam relacionados com os sons mais simples da fala humana, por isso o alfabeto fenício deu origem a todos os alfabetos atuais. 

Qualquer comerciante podia utilizar a escrita fenícia para registro das compras e vendas, pois a base de registro eram peles de animais que poderiam ser guardadas e transportadas com facilidade.

Resuminho sobre Persas

Esse texto é apenas uma revisão para meus alunos, um resuminho, com o básico, o principal. Quem quiser saber mais, que não está nessa revisão, existem ótimos livros e alguns sites bem confiáveis sobre o assunto.
Grifos em Persópolis - Arte da Pérsia Arquemênida

Os persas eram um povo indo-europeu que se instalou no sul do Irã e que, a partir do século VI a.C., iniciou a conquista de um dos maiores impérios da Antiguidade. Este povo dedicou-se às atividades comerciais, fazendo do comércio a principal fonte de desenvolvimento econômico.

A política no Estado persa era teocrática, dominada pelo imperador, soberano absoluto, que mandava e controlava tudo e todos. O rei era considerado uma espécie de deus na Terra, desta forma, o poder era considerado de direito divino.

Os reis persas desenvolveram um sistema eficiente de administração, dividido em vinte províncias (satrapias), cada uma administrada por um sátrapa. Além disso, o Imperador também contava com a fiscalização por inspetores, chamados “olhos e ouvidos do rei”.

Os reis persas respeitavam as tradições locais de suas províncias, toleravam a religiosidade e, em certa medida, lhes davam uma margem de autonomia, desde que os súditos pagassem tributos.

Como elementos unificadores da administração persa podemos ressaltar a rede de estradas, um sistema postal eficiente, uma moeda comum e um sistema comum de pesos e medidas.

A religião persa era dualista (existência do bem e mal) e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Esta religião foi criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual que criou a religião.

Revisão sobre Egito

O Egito Antigo é fascinante e não busco aqui esgotar todo o assunto - Esse texto é apenas uma revisão para meus alunos, um resuminho, com o básico, o principal. Quem quiser saber mais, que não está nessa revisão, existem ótimos livros e alguns sites bem confiáveis sobre o assunto.
Pirâmides de Gizé - Egito
O governo no Egito Antigo era teocrático, ou seja, o governante era considerado um deus (diferentemente da teocracia mesopotâmica, na qual os governantes eram representantes dos deuses). O faraó - rei egípcio - era a própria encarnação do deus Hórus (o deus falcão), filho de Osíris e Ísis, e possuía todo o poder, era dono de todas as terras, era o supremo juiz, o sumo-sacerdote, general de todo o exército, representante do Sol (Amon-Rá) na terra, centro de todas as coisas até mesmo das nações estrangeiras. Segundo a crença egípcia todos deveriam adorar seu rei. A religiosidade estava presente em todos os aspectos da vida egípcia e entender suas lendas é entender essa sociedade - Sua religião era politeísta e antropozoomórfica, sendo que ao longo da História outros deuses foram incorporados ou se modificaram.

Deus Hórus
Os animais no Egito Antigo eram considerados a encarnação dos próprios deuses, e explicavam funções práticas na vida cotidiana, por exemplo: o gato acabava com as infestações de ratos nos celeiros com os mantimentos; o cachorro auxiliava na caça; o gado, na agricultura (puxava a charrua), entre outros. Os egípcios também adoravam as formas e forças da natureza, como o rio Nilo, o Sol, a Lua e o vento.

O único momento em que o Egito teve uma experiência monoteísta foi durante o governo de Amenófis IV,que procurou instalar o culto único ao deus Sol, Amon-Rá, rechaçando todos os outros deuses, desgostando os sacerdotes e causando um enorme conflito social. Após a morte desse faraó, o Egito retornou ao politeísmo.

A religiosidade tinha importância para os egípcios principalmente após a morte, pois eles acreditavam na imortalidade da alma e essa crença explica toda sua arte e forma de se relacionar com a vida - não se pode alegar que o culto aos mortos tornasse essa civilização algo mórbido, pelo contrário, os egípcios amavam a vida, tinham um cotidiano alegre e feliz, cheio de festas, jogos e diversão. E eles acreditavam que após a morte, essa mesma vida continuava igual, porém pela eternidade. Por esses motivos cultuavam os mortos e praticavam a mumificação (a conservação dos corpos) - que era imprescindível para a vida eterna, pois a alma precisava do corpo intacto para poder viver eternamente.
Escrita hieroglífica - destinada a textos sagrados

O Egito fica na região chamada de "Crescente Fértil" e assim como a civilização mesopotâmica, é uma "sociedade hidráulica". Nessas civilizações os rios eram considerados como divindades e apesar da relação respeitosa, era necessário a utilização de engenhosas obras de engenharia, organizadas pelos sacerdotes, devido ao seu caráter religioso - aliás a escrita, a matemática, astronomia, geometria, engenharia se desenvolveram muito no Egito devido às enormes construções dessa civilização, mas os arquitetos, engenheiros, escribas e organizadores da época de plantar e colher eram sempre sacerdotes - A propriedade da terra assumia diversas dimensões, pois pertenciam ao Estado, ao faraó, eram usufruídas (aproveitadas) por nobres e sacerdotes e eram trabalhadas coletivamente pelas comunidades camponesas.
Escrita hierática - destinada a documentos oficiais

A agricultura era a principal atividade econômica dos egípcios e quando o rio estava na época das cheias, os camponeses tinham seu sustento garantido pelo Estado e para isso, trabalhavam em obras do faraó, como a construção de túmulos, templos ou cidades.

Mastaba
Como dito acima, a arte egípcia em grande medida se voltou para a construção dos grandes edifícios funerários: Mastabas, Pirâmides e os Hipogeus, lugares onde eram sepultados não só os faraós, mas também nobres e sacerdotes ilustres.

Hipogeu de Ramsés
Sobre a sociedade egípcia devemos salientar que as crianças egípcias cresciam junto aos seus familiares e vizinhos, e podiam brincar com seus pais nas horas de descanso, após o trabalho ou durante as festividades dedicadas aos deuses, em que todos comiam, bebiam e dançavam. As mães egípcias podiam cuidar pessoalmente da amamentação e da educação de seus filhos ou delegarem essas tarefas para escravas; as crianças podiam acompanhar seus pais em todas as atividades, aprendendo, dessa forma, a executar todas as tarefas. As mulheres egípcias na Antiguidade geralmente eram bem tratadas e as suas atividades dependiam da posição de sua família na sociedade (as mais ricas não precisavam trabalhar), tanto que houve algumas (poucas) que se tornaram faraós (ou fananis).
Escrita demótica - cotidiana, reservada para atividades corriqueiras

01 abril 2016

Armamentos da Primeira Guerra Mundial - Aviões

Não sou especialista em armas e essa postagem é para auxiliar em um projeto que realizarei com meus alunos. 

As informações aqui contidas, as fotos e os textos foram retiradas do blog Primeira Guerra Mundial - Armas, Fatos e Fotos, portanto, se quiser maiores informações, aconselho a ir direto nesse blog, que é bem interessante e possui informações muito boas.


Halberstadt CL.II


O CL.II foi um biplano de dois lugares utilizado como avião caça e ataque ao solo pela Luftstreikräfte (Força Aérea Alemã). Era armado com duas metralhadoras: 01 LMG 08/15 de 7,92 mm utilizada pelo piloto e 01 Parabellum MG14 utilizada pelo observador. Além disso levava 5 bombas de 10 kg cada. O observador também levava algumas granadas no vôo que podia atirar em tropas no solo ou algum outro alvo de ocasião.
Para saber sobre outros aviões, veja o site: Primeira Guerra Mundial - Armas, Fatos e Fotos

Parabellum MG 14


Fabricada pela Deutsche Waffen Munitionsfabriken (DWM) a MG 14, também conhecida como Flugzeug-MG Parabellum, foi uma metralhadora leve projetada para uso em aeronaves e dirigíveis. Foram construídos modelos refrigerados a água, utilizados em dirigíveis, e refrigerados a ar, utilizados em aviões. Com a introdução de metralhadoras com sincronização para disparar entre as hélices, foram utilizadas basicamente por aeronaves com observadores e por artilheiros defensivos nos Zeppelins. Utilizada também no perfil de arma anti-aérea.
Para ver mais, acesse o site: Primeira Guerra Mundial - Armas, Fatos e Fotos

Armamentos da Primeira Guerra Mundial - Tanques

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Tanque alemão

"Único tanque alemão produzido em série durante a Guerra, o A7V SturmPanzer-Kraftwagen entrou em combate apenas no final da guerra, em 1918, no período de março à outubro.Os Britânicos os apelidaram de “The Moving Fortres (Fortaleza Móvel)” devido à forma de seu casco; já os soldados Alemães o chamavam de “Monster”.Seu projeto ficou a cargo do capitão da reserva e engenheiro Joseph Vollmer e foram construídos pela Daimler-Motoren Gesellschaft. A tripulação era formada por 18 homens: Comandante, motorista, mecânico, mecânico/sinaleiro e doze soldados de infantaria (seis metralhadores e seis carregadores) e dois artilheiros para o canhão de 57 mm. Um grande agravante era que o motorista não tinha uma ampla visão, tendo um ponto cego em torno de 10 metros à frente do tanque. Seus pontos fortes eram: blindagem, o poder de fogo e a alta velocidade em terrenos abertos."

Big Willie


Considerado o primeira tanque de guerra, "esse veículo blindado foi considerado pronto para a batalha e fez sua estreia na primeira Batalha de Somme, perto de Courcelette, na França, em 15 de setembro daquele ano. Conhecido como Marco I, a primeira leva de tanques era quente, barulhenta, pesada e sofria defeitos mecânicos no campo de batalha. Mesmo assim, as pessoas perceberam o potencial do tanque. Em seguida, foram feitas melhorias no design e, na Batalha de Cambrai, em novembro de 1917, 400 exemplares do Marco IV se mostraram muito mais bem-sucedidos que aqueles do Marco I, capturando 8 mil soldados inimigos e 100 armas". Fonte: History


Armamentos da Primeira Guerra Mundial - Carros Blindados

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Automóveis


Veículos militares não tiveram grande papel na I Guerra Mundial, mas começaram a ser utilizados pelos exércitos aliados justamente no estopim do conflito, em 1914. As Forças Armadas de Bélgica e França dispunham de automóveis que não apresentavam a carroceria do teto, o que permitia que metralhadoras ou peças de artilharia leves fossem acopladas. O Real Serviço Aéreo Naval da Grã-Bretanha também possuía carros blindados para trabalhar em conjunto com o esquadrão baseado em Dunquerque, na França. As tarefas atribuídas aos automóveis variavam entre o reconhecimento de terra e o resgate de pilotos, mas a impossibilidade de levá-los às trincheiras acabou influenciando os britânicos a priorizar o desenvolvimento de tanques.

Carro Blindado - Lanchester


"Este veículo blindado Inglês foi projetado para dar apoio em bases aéreas e recuperação de pilotos abatidos. Foram utilizados pela Royal Naval Air Service, pelo Exército Belga na campanha da França e algumas unidades foram enviadas para o Exército e a Marinha Russa. Além da Europa atuaram em locais como a Pérsia, Galícia, Turquia e Romênia. Confiáveis e rápidos lideravam colunas blindadas e eram utilizados em missões de reconhecimento. Durante a Revolução Russa, em 1917, foram usados pelas forças Brancas."


Carro Blindado -Autoblindé Peugeot


"Baseado em um modelo comercial, o primeiro carro blindado da Peugeot foi uma rápida improvisação que surgiu em 1914. Com o desenvolvimento da guerra de trincheiras, após o primeiro ano do conflito, houve um papel limitado para este veículo; uma vez confinados a estradas, eles não podiam fazer muito mais do que patrulhas no setor de retaguarda. Em março de 1918 foram usados para conter o avanço Alemão onde eram mais adequados a este tipo de guerra fluida, mas seu perfil foi ofuscado principalmente pelos novos carros de combate que surgiam. No final da guerra os poucos carros ainda em serviço foram operados pelo Exército Polonês."

Armamentos da Primeira Guerra Mundial - Obuseiros



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Obuseiro MK VI

"O Mk VI, projetado pela fábrica Inglesa Vickers, foi um obuseiro de cerco utilizado pelos Britânicos e seus aliados. Entrou em serviço no ano de 1916, porém logo saiu de produção por ter seu alcance de tiro muito curto. Outro problema enfrentado por esta arma era com o recuo; ao ser disparada, a arma andava para trás e subia nas rampas, absorvendo boa parte da força de recuo, e depois descia, ficando pronta para ser recarregada e disparada mais uma vez. Quando as rampas não estavam bem posicionadas a arma subia e caia para fora pela extremidade."



Big Bertha

"Usada no início da I Guerra Mundial para destruir as fortalezas belgas em Liège, Namur e Antuérpia e o forte francês em Maubeuge, bem como outros fortes no norte da França. Bertha se revelou muito eficaz contra as construções mais antigas, como as fortalezas belgas projetadas em 1880 por Brialmont, destruindo várias em poucos dias. O sucesso mais espetacular foi contra a fortaleza belga Fort Loncin que explodiu depois de receber um impacto direto em seu depósito de munições. O Big Bertha ganhou uma forte reputação de ambos os lados das linhas, devido aos seus primeiros sucessos impressionantes no esmagamento das fortalezas de Liege. Porém, quando usado mais tarde, durante o assalto alemão de Verdun em fevereiro de 1916, revelou-se ineficaz, pois a construção deste forte era composta de concreto reforçado com de aço, possibilitando resistir aos seus disparos."