15 setembro 2014

Renascimento Comercial e Urbano


Cruzadas
O embate entre muçulmanos e cristãos na “Terra Santa”




Fatores da Cruzadas
  • Expulsar os muçulmanos do território bizantino, especificamente da região da Palestina;
  • Ter todos os pecados perdoados;
  • Ameaça do islamismo para a Igreja Católica;
  • Expansão territorial árabe e disseminação do islamismo;
  • Aumento populacional europeu;
  • Escassez de terras cultiváveis na Europa;
  • Possibilidade de adquirir terras e riquezas no Oriente;
  • Impossibilidade de mudar o status social em uma sociedade hierarquizada;
  • Nobres que não eram herdeiros viam a possibilidade de serem senhores feudais no Oriente;
  • Demonstração da superioridade católica.
Outras características das Cruzadas:


A hierarquização da sociedade feudal e a impossibilidade de alteração do status social motivou muitas pessoas humildes e sem posses a buscarem novas oportunidades nas Cruzadas. Todo homem tinha a chance de vencer batalhas e conquistar terras (embora fosse difícil). Além disso, as Cruzadas abriam caminho para o comércio, trazendo possibilidades de mudar seu status social e enriquecer tornando-se comerciante.


Os árabe-islâmicos estavam ameaçando os bizantinos ao tentar invadir a cidade de Constantinopla, porque, além de oferecer muitas riquezas, ela era um atrativo entreposto comercial.

O papa Urbano II (1042-1099), ao atender o apelo dos bizantinos que necessitavam de ajuda para combater os turcos-otomanos (muçulmanos), percebeu uma oportunidade de demonstrar a “superioridade” da Igreja Católica.

Muitos filhos de cristãos nobres tinham interesse mundano nas Cruzadas, pois, de acordo com o costume medieval de recebimento de heranças, apenas o primogênito tinha privilégios garantidos, de forma que lhes interessava conquistar suas próprias terras.

Afinal, o que foram as cruzadas? 

Um ato de fé e heroísmo? Um massacre covarde? “Não faz sentido buscar hoje bandidos e mocinhos”, diz o holandês Peter Demant, historiador da USP. “As batalhas tiveram significados diferentes para o Ocidente e o Oriente”. São olhares diferentes que ajudam a entender por que, nove séculos depois, o assunto continua fascinando – e causando polêmica – nos dois lados do mundo.





Progresso agrícola

O excedente da produção facilitou o crescimento demográfico da população medieval, incentivou o comércio, dinamizou a economia e promoveu a urbanização na Europa.



Características das cidades medievais 

• Muralhas – para proteger os mercadores e seus produtos. Havia portões de acesso que controlavam a entrada e saída dos visitantes estrangeiros;

• Cresceram desorganizadamente;

• Ruas estreitas, sem água encanada, sem sistema de esgoto ou coleta de lixo;

• Tornaram-se centros econômicos e financeiros, vinculados a rotas comerciais e produção agrária das áreas rurais próximas.




Século XIV: o século das crises

“A fome, a peste, a morte e a guerra.”




Na época, as cidades medievais agrupavam desordeiramente uma grande quantidade de pessoas. O lixo e o esgoto corriam a céu aberto, atraindo insetos e roedores hospedeiros da peste. Os hábitos de higiene pessoal ofereciam grande risco. Os banhos não faziam parte da rotina das pessoas.



Peste Negra

• Peste Bubônica – causada pelas pulgas de ratos infectados

• Falta de higiene, maus hábitos e cidades mal organizadas

• 2/3 da população morta





Colapso do feudalismo

• Morte de 2/3 da população (peste);

• Condições climáticas reduziram a produção agrícola comprometendo a oferta de alimentos;

• Revoltas de camponeses;

• Guerra dos Cem Anos.
 

 

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