Após a tentativa de fuga do rei Luís XVI, a França passa a ser uma República, governada pela Convenção Nacional (ou simplesmente Convenção), que tinha os jacobinos (liderados por Robespierre) como maioria entre seus membros.
Refletindo a agitação da época a Convenção foi formada por uma maioria
de jacobinos, setor que representava a pequena burguesia e os
sans-culottes. Além disso, haviam os girondinos, partido contrário à
radicalização do processo revolucionário e defensor das conquistas que
prestigiavam os interesses políticos e econômicos da parcela mais
abastada da burguesia. Foi a partir desses dois grupos, um mais exaltado
e outro conservador, dos quais herdamos os conceitos políticos de
“direita” e “esquerda”. Havia também os sans-culottes, grupo que representava as camadas mais humildes da população.
Os sans-culottes e Robespierre:
figuras centrais do cenário político composto durante a Convenção Nacional.
Para fins legislativos e administrativos
a Convenção criou - entre outros - o Comitê de Salvação Pública e o
Tribunal Revolucionário. Enquanto o Comitê de Salvação Pública buscava
resolver os problemas
internos, investigando os inimigos da Revolução, o Tribunal
Revolucionário perseguia e condenava à morte
qualquer um que viesse a ser visto como desleal à revolução. A ação
desenfreada desse órgão instigou vários setores políticos a se voltarem
contra um governo capaz de guilhotinar todo aquele que não concordasse
com o governo.
A Convenção Nacional perdurou de 20 de setembro de 1792 até 26 de outubro de 1795. Foi sucedida pelo Diretório, que teve início em 2 de novembro de 1796.
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