Sim, houve mulheres piratas!
Vestidas como homens,
elas tinham temperamento esquentado e, supostamente,
eram tão ferozes quanto os homens ao lado dos quais lutavam.
O “império de Cheng I” estava enriquecendo e comandando os mares do Oriente, mas, em 1810, a grande pirata chinesa perdeu um dos seus comandantes, O-potae, que desertou com 8 mil homens e conseguiu um indulto da marinha imperial da China, passando a Cheng I. Com sua frota reduzida e literalmente caçada, Cheng I, em abril do mesmo ano, pediu e conseguiu indulto para si e 17 mil de seus homens. Seu esposo, Chang Pao, conseguiu ser nomeado capitão da marinha imperial. Cheng I se tornou comerciante em Cantão e morreu em 1844, aos 69 anos.
Grace O'Malley
Grace também se envolveu nas disputas entre irlandeses e ingleses pelo domínio da Ilha Esmeralda. Por conta disso foi caçada pelo governador inglês da Irlanda, Sir Richard Binghan, que matou um dos seus filhos e convenceu outro a mudar de lado, o que fez com que ela atacasse o próprio filho. Em 1593 ela decidiu ir falar direto com a rainha, assim ela subiu o Rio Tâmisa até Londres, onde se encontrou com a rainha Elizabeth I, num episódio que entrou para o folclore irlandês. Conseguiu permissão da rainha para reconstruir sua frota, que deixou a cargo do seu primeiro filho. Morreu em 1603, aos 70 anos.
Mary Read, Anne Bonny e Calico Jack Rackmam
Quadro de Chris Collingwood, 1720
Na tripulação de Rackmam havia outra mulher, Anne Bonny. Foi ela quem descobriu o disfarce de Mary, assim ambas viraram amigas e amantes de Rackman. Juntos, os três assaltaram várias embarcações do Caribe e eram os piratas mais temidos. Passaram a ser perseguidos pela marinha inglesa. Antes de contar o fim da história de Mary Read, vamos contar a história de sua amiga Anne Bonny, já que ambas foram capturadas juntas.
Anne Bonny
Anne Bonny era irlandesa, filha bastarda de um advogado com uma criada. Seu pai se separou da esposa e foi viver com a mãe de Anne nos Estados Unidos. Ainda adolescente, Anne se enamorou de um pirata, e fugiu com ele para a Ilha Providence, reduto conhecido de piratas na época.
Foi lá que as histórias de Anne e Mary se cruzaram. Anne se apaixonou pelo pirata Calico John Rackmam, largou o esposo e embarcou em seu navio, onde também estava Mary, disfarçada de homem. Anne descobriu o disfarce de Mary e então John Rackmam passou a ter duas “esposas”.
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ResponderExcluirCredo dos assassinos!?
ResponderExcluirÉ maravilhoso saber q as mulheres participaram ativamente da pirataria, assim como foram importantes na conquista do Oeste.
ResponderExcluirIsto prova q elas nunca foram dondócas.
Ótima matéria.
Que Legal! Piratas Mulheres, achei que isso era só coisa de Piratas do Caribe .
ResponderExcluirBem legal me ajudou muito em um trabalho de história
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