25 novembro 2009

Dinheiros (moedas) do Brasil

História do Dinheiro no Brasil

Durante o período colonial, as atividades comerciais eram baseadas principalmente no sistema de troca, ou escambo.
Moeda do Brasil, cunhada em 1695 - reinado de D. Pedro II de Portugal - onde aparece representada a esfera armilar assente sobre a cruz da Ordem de Cristo
Com o início da ocupação das terras brasileiras, a circulação de moedas aumentou. Além das moedas portuguesas, circulavam moedas de diversos países, trazidas pelos colonizadores, invasores, comerciantes e piratas.


Moeda de prata hispano-americana que começou a circular no Brasil graças à União Ibérica. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

As moedas portuguesas, cunhadas em ouro, prata e cobre, eram provenientes de diversos reinados. Por essa razão, recebiam vários nomes como: Português, Cruzado, São Vicente, Tostão e Vintém. O sistema monetário era o real. Os valores eram estabelecidos em réis.Em 1580, com a União Ibérica, que anexava Portugal à Espanha, houve crescente aumento da circulação de moedas de prata espanholas, denominadas reales. Os reales tinham como principal origem o Peru, em razão do comércio realizado por meio do Rio Prata.

Fim da União Ibérica


Após a restauração da independência de Portugal, em 1640, ocorreram sucessivas alterações no padrão monetário. As moedas tiveram seu peso reduzido e valor ampliado. Em alguns casos, novas moedas foram fabricadas, ou alteradas por meio do “carimbo coroado”. Mas houve, também, aumento do valor monetário sem alteração das moedas.
O Zimbo ou Cauri era usado como “dinheiro da terra” entre algumas povoações da costa de Angola e do Brasil. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

Mais de um século depois de existência da colônia brasileira, o sistema monetário continuava insuficiente. A quantidade de moedas em circulação não atendia as demandas locais. Assim, outras mercadorias como açúcar, algodão, fumo, ferro, cacau, cravo, couro e aguardente eram utilizados como forma de pagamento. O zimbro, concha encontrada nas praias brasileiras era a forma de troca entre os escravos. A concha circulou, também, no Congo e na Angola.Em 1614, o Governador do Rio de Janeiro, Constantino Menelau, estabeleceu o açúcar como moeda legal, obrigando a aceitação do produto como forma de pagamento pelos comerciantes. No Maranhão, a principal moeda era o algodão, legalmente estabelecida, em 1712.
A primeira cunhagem de moedas em território brasileiro foi feita pelos holandeses, em Pernambuco, de forma bastante rudimentar.


Moeda de cobre cunhada em Lisboa, utilizada no Brasil e Angola. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

Ficaram conhecidas como “moedas obsidionais”, “moedas de cerco” ou de emergência. Foram as primeiras a trazerem o nome do Brasil. Essas moedas eram feitas em ouro, tinham formato retangular e apresentavam a inscrição G.W.C que corresponde às iniciais de “Companhia das Índias Ocidentais”, em holandês.

Primeira Casa da Moeda


Com a crescente insuficiência do sistema monetário da colônia brasileira, o rei de Portugal, Dom Pedro II, determinou, em 1694, a criação da primeira Casa da Moeda no Brasil, na Bahia, que tinha como objetivo aproveitar as moedas existentes para cunhagem de novas moedas.Em seguida, a Casa da Moeda foi transferida para o Rio de Janeiro, em razão da dificuldade e perigo no transporte das moedas existentes à Casa da Moeda. Houve ainda a transferência da sede para Pernambuco, e finalmente o estabelecimento no Rio de Janeiro, em 1702, com a descoberta de ouro na região central do Brasil.

À esquerda, moeda de prata, popularmente chamada de "Patacão" por equivaler a três patacas de 320 réis. À direita, moeda de cobre conhecida como "Macuta", cunhada na Casa da Moeda do Rio de Janeiro para circular em Moçambique e São Tomé e Príncipe, colônias Portuguesas na África. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

Entre 1695 e 1698, foram cunhadas moedas de ouro, de uso exclusivo da Colônia, nos valores de 4.000, 2.000 e 1.000 réis. E moedas de prata, nos valores de 640, 320, 160, 80, 40 e 20 réis. A moeda de 320 réis ficou conhecida como "pataca".

Ciclo do ouro

O período do reinado de Dom João V, entre 1706 e 1750, foi reconhecido pelo aumento da produção de ouro no Brasil. A exploração do ouro era tamanha, que funcionaram três casas da moeda simultaneamente. As moedas eram produzidas também para Portugal, e por isso, eram idênticas às do reino português.



Moeda de 20 mil réis, da série "dobrões". Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".


As moedas de ouro cunhadas durante o reinado de D. Maria I registraram diferentes momentos da vida da rainha. De 1777 a 1786, apareceu retratada ao lado de seu marido, D. Pedro III. Após a morte do esposo, foi retratada sozinha, portanto véu de noiva. A partir de 1789, terminado o luto, passou a ser representada com um toucado ornado de jóias e fitas.

As mudanças com a vinda da Corte
A manutenção da família real portuguesa no Brasil gerou considerável aumento dos gastos. Logo, em 12 de outubro de 1808, foi criado o Banco do Brasil, com o objetivo de levantar os recursos necessários à manutenção da corte e as despesas do governo. Em 1810, o Banco do Brasil iniciou a emissão de bilhetes com valores a partir de 30.000 réis que poderiam ser resgatados no Banco.

Moedas de ouro de 6.400 e 4.000 réis de série especial, em comemoração à derrocada de Napoleão. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".
Mas após a queda do império de Napoleão, todas as moedas, metais e jóias foram resgatadas por Dom João VI, pouco antes de seu retorno à Portugal, em 1821.
Há 200 anos, o mundo passava por grandes transformações. O fim da Revolução Francesa, alterou o quadro político-social da França, iniciando a Idade Contemporânea. Napoleão, imperador da França, iniciava uma expansão territorial por todo o continente europeu.
Naquele período, Portugal estava sob muitas pressões. De um lado, os franceses ameaçavam invadir o território daquele país, caso não cumprissem com a determinação do Bloqueio Continental contra os ingleses. Do outro, a interrupção do comércio com a Inglaterra resultaria no colapso da economia portuguesa e represálias dos ingleses.
A invasão francesa era iminente. As tropas francesas comandadas por Jean-Andoche Junot já estavam se aproximando de Lisboa quando D. João e a Corte portuguesa bateram em retirada rumo ao Brasil. O dia era chuvoso e frio. Uma multidão de lisboetas acompanhou o carregamento da gigantesca carga da família real, que chegou ao País em 22 de janeiro de 1808. A esquadra portuguesa veio protegida pela marinha de guerra inglesa. Trazia entre 10 mil e 15 mil pessoas: fidalgos, funcionários públicos, militares e eclesiásticos, além da Rainha D. Maria I e do Príncipe-Regente D. João, com sua esposa, D. Carlota Joaquina, seus filhos, D. Pedro, então com nove anos de idade, D. Miguel e as cinco princesas.
Na fuga, trouxeram a metade do dinheitro circulante no Reino, algo como 22 milhões de libras, o que é um montante elevado mesmo para padrões atuais. D. Maria I havia sido declarada louca, razão pela qual D. João era o Príncipe-Regente – ele passaria a ser D. João VI após a morte da mãe. A chegada repentina dessa leva ao Rio de Janeiro, com cerca de 50 mil habitantes, criou problemas de todo tipo. Estima-se que rapidamente a cidade dobrou de tamanho.
O Brasil teve avanços importantes com a vinda da família real. Houve a abertura dos portos à “nações amigas”, a rigor, uma atitude pragmática de legalização do imenso contrabando que havia entre a colônia e a Inglaterra, com a conseqüente arrecadação de impostos. O País deixou de ser vice-reino e passou a ser a sede da monarquia luso-brasileira. O Rio de Janeiro transormou-se em Corte e recebeu em curto período de tempo várias melhorias: Jardim Botânico, Biblioteca, tipografia, seu primeiro jornal, uma companhia de seguros, uma fábrica de pólvora e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
Devido à queda na produção de ouro e ao crescimento dos gastos com a implantação da administração no Rio de Janeiro, a quantidade de moedas em circulação tornou-se insuficiente. Assim, em 1808, D. João VI criou o Banco do Brasil, o primeiro banco da América do Sul e o quarto do mundo.
A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, em 1815, foi comemorada com a cunhagem de uma série especial de moedas. As peças em ouro, prata e cobre traziam gravada a legenda “Joannes. D. G. Port. Brás. Et. Alg. P. Reg.” – “João, por graça de Deus, Príncipe Regente de Portugal, Brasil e Algarves’.


Moeda de XX réis, cunhada em: 1821.
Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1821.R.
Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".
Moeda de D. João VI, com as Armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

Primeiras moedas do Brasil Independente

Logo após a Independência, as moedas mantiveram o mesmo padrão das moedas do período colonial, sofrendo pequenas alterações para se adequar à nova situação política. Nas moedas de ouro e prata, as Armas de Portugal foram substituídas pelas do Império e acrescentou-se a frase “In hoc signo vinces” – “Com este sinal vencerás”.

Moeda do Brasil Independente: In hoc signo vinces. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

Moedas de D. Pedro II

As moedas cunhadas durante os quase 60 anos do reinado de D. Pedro II mostram o imperador em diferentes fases de sua vida; na infância, na idade adulta e na velhice. A efígie de D. Pedro II foi a mais representada no dinheiro brasileiro.

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1868/1880 Moeda de 20 réis de 1869.Anverso: PETRUS II D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.Ü1869ÜReverso: 20 Rs. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

Moeda de 40 réis de 1879. Anverso: PETRUS II D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.Ü1879Ü (Pedro II, Imperador do Brasil, data 1879) Reverso: 40 Rs (40 Réis) . Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

Primeiras cédulas

Para uniformizar as cédulas em circulação e acabar com as falsificações, em 1835 as antigas notas do extinto Banco do Brasil e as cédulas para o troco do cobre foram substituídas por cédulas do Tesouro Nacional, fabricadas por Perkins, Bacon & Petch (Inglaterra). Essas cédulas possuíam certas características que dificultavam a falsificação. Foi a primeira vez que o Tesouro Nacional assumiu o monopólio das emissões.
Com o aumento da população e o alto custo dos metais preciosos utilizados na fabricação de moedas, as cédulas tornaram-se cada vez mais necessárias no decorrer do século XIX. Como a extensão do território brasileiro dificultava a distribuição de cédulas, entre 1836 e 1854, o governo autorizou bancos particulares a emitirem juntamente com o Tesouro Nacional.
O segundo Banco do Brasil


O segundo Banco do Brasil, criado pelo Visconde de Mauá, formado pela fusão do antigo Banco do Brasil com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, iniciou suas atividades em 1854, na condição de único emissor. Em 1857, para atender às exigências do crescimento econômico, foi autorizada a constituição de novos bancos emissores. O Banco do Brasil voltou a assumir a responsabilidade pelas emissões durante alguns períodos entre 1862 e 1930, quando emitiu papel-moeda pela última vez.
Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel.

Primeiras moedas da República


Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal.
Em 1896, o Tesouro Nacional passou a ser o único responsável pela emissão das cédulas e substituiu todas por cédulas do Tesouro. Em 1964, a função foi designada ao Banco Central.
Por ocasião do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, em 1900, foi lançada a primeira série de moedas comemorativas da República. A série era composta de moedas de prata nos valores de 400, 1.000, 2.000 e 4.000 réis.

Moeda comemorativa do Descobrimento do Brasil, 4.000 Réis. Imagem extraída do livro "A moeda no Brasil: na coleção do Centro Cultural do Brasil".

O tostão

Em 1918 e 1935, com a finalidade de facilitar o troco, foi cunhada uma nova série de moedas em cuproníquel que substituíram cédulas de valores pequenos e moedas antigas. A moeda de 100 réis, dessa série, ficou conhecida como tostão.

Moeda de 100 Réis, o "tostão". Imagem extraída da internet.

O antigo Real (Réis) circulou no Brasil até 1942, quando, através do Decreto-Lei nº 4.791, de 05/10/42 foi implantado o Cruzeiro (Cr$) com a paridade de 1.000 réis = 1,00 cruzeiro.
Cruzeiro

Existe uma variação muito grande das cédulas do Cruzeiro antigo, pois essa moeda vigorou muito tempo. As que estão abaixo são as primeiras.

Imagem extraída do sítio eletrônico do Banco Central.

Por causa da inflação gerada durante a 2ª Guerra, no ano de 1942, o Real (Réis) vira Cruzeiro e 3 últimos zeros são cortados. Em 1 de Novembro de 1942, foi introduzido pela primeira vez, cuja denominação se baseava na constelação do Cruzeiro do Sul, escolhido como símbolo da pátria.
Em 1964 a fração centesimal do Cr$, denominada centavo foi extinta pela Lei 4.511 de 01/12/64. Em 13 de fevereiro de 1967, o Cruzeiro foi substituído pelo padrão transitório Cruzeiro Novo (NCr$) por conta do aumento da inflação.

Cruzeiro Novo

Com a inflação, o poder de compra do Cruzeiro foi corroído, mais 3 zeros finais são cortados. Em 1967 com base do Decreto-Lei nº 1 de 13/11/65 e Resolução do Banco Central nº 47, de 13/02/67 foi criado o Cruzeiro Novo (NCr$) com a paridade de 1.000 cruzeiros = 1,00 cruzeiro novo.
O cruzeiro novo (NCr$) foi uma moeda do Brasil que circulou transitoriamente no Brasil no período entre 13 de fevereiro de 1967 e 14 de maio de 1970.
Se trata de um padrão que foi criado em virtude da perda de valor do
Cruzeiro, moeda que estava em vigor desde 1942 e que sofreu enorme depreciação por conta do aumento da inflação ocorrido por conta da instabilidade política e das contas públicas em descontrole.
Em virtude disso, foi preparada uma reforma monetária, na qual a nova moeda recebeu o nome de Cruzeiro Novo, para se evitar que houvesse confusão de valores entre as cédulas que seriam preparadas para o novo padrão com as do padrão então existente.
Um Cruzeiro novo era o equivalente a mil cruzeiros do padrão então circulante, sendo que as cédulas remanescentes do padrão antigo foram carimbadas com valores entre 1 centavo e 10 Cruzeiros novos.


Cédulas do Cruzeiro, as cédulas do Cruzeiro Novo foram as mesmas, porém com o carimbo do Banco Central, atualizando o nome da cédula. Imagem extraída do sítio eletrônico do Banco Central.

Estas cédulas foram sendo gradualmente substituídas pelas novas cédulas que foram colocadas em circulação em 1970, com a retomada da denominação Cruzeiro e foram retiradas de circulação entre 1972 e 1975, quando apenas as cédulas do novo padrão passaram a ter valor legal.
Além disso, foram emitidas moedas de aço inoxidável com os valores de 1, 2 e 5 centavos, bem como moedas de cuproníquel nos valores de 10 e 20 centavos e de níquel no valor de 50 centavos, sendo que essas moedas continuaram em circulação depois que o novo padrão entrou em vigor.
Assim, em 1970, o Cruzeiro Novo voltou a ser chamado de Cruzeiro. Com base na Resolução do Banco Central nº 144, de 31/03/70 o Cruzeiro Novo passou a denominar-se Cruzeiro (Cr$).
Em 1984 a fração centesimal (centavos) do Cr$ criado em 31/03/70, foi extinta a partir de 16/08/84 com a promulgação da Lei nº 7.214 de 25/08/84.

Cruzado

Em 28/02/86 o Plano Cruzado corta 3 zeros da moeda, que passa a se chamar Cruzado. Em 1986 com base no foi criado
Cruzado foi a moeda criada no Brasil pelo
Plano Cruzado em 28 de Fevereiro de 1986, através do Decreto-Lei nº 2.283 de 27/02/86, como parte de um pacote de medidas para tentar conter a inflação. O Cruzado (Cz$) tinha a paridade de 1.000 cruzeiros = 1,00 cruzado.

Cédula de 500 Cruzados. Imagem extraída da internet.

O nome foi inspirado no de uma antiga moeda portuguesa de ouro, que tinha o valor aproximado de 400 réis e que circulou nos tempos em que o Brasil ainda era uma colônia de Portugal.
A partir de meados da década de 1970, houve um intenso processo inflacionário que atingiu o seu cume no início dos anos 1980, sendo que este desajuste acabou prevalecendo durante a curta existência do Cruzado, contribuindo para que a década de 1980 ficasse conhecida no Brasil como a "Década Perdida".
1 cruzado equivalia a 1.000 cruzeiros (novos). Foi marcante pela volta dos "centavos" como subdivisão da moeda, visto que tinham sido abolidos em 1984, devido a desvalorização do cruzeiro.

Cruzado Novo

O cruzado novo (NCz$) foi a moeda brasileira de 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990. Foi conseqüência da reforma monetária promovida pelo Plano Verão, instituído pelo ministro Maílson da Nóbrega
, em 1989, através da Medida provisória nº 32, de 15/01/89, convertida na Lei nº 7.730, de 31/01/89 foi criado o Cruzado Novo (NCz$) com a paridade de 1.000 cruzados = 1,00 cruzado novo. O cruzado novo correspondia a mil cruzados, ou seja houve um corte de três zeros na data de 16 de janeiro de 1989.
Cédulas do Cruzado Novo, foram utilizadas as mesmas cédulas do Cruzado, porém com o carimbo do novo valor. Imagem extraída da internet.

Cruzeiro

Em março/90, O Presidente Collor bloqueia as aplicações financeiras e a moeda volta a ser o Cruzeiro. Em 1990 com base na Medida provisória nº 168 de 15/03/90, convertida na Lei nº 8.024 de 12/04/90 foi criado o Cruzeiro (Cr$) com a paridade de 1,00 cruzado novo = 1,00 cruzeiro. O Cruzeiro (BRE), foi o padrão criado por conta do Plano Collor, sendo que a renomeação da moeda então existente se deu pelo motivo de tentar evitar problema semelhante ao ocorrido quando do Plano Bresser, no qual ações judiciais pediam reparação por perdas na moeda então existente. As primeiras cédulas deste padrão foram cédulas do padrão Cruzado Novo que receberam um carimbo retangular com o valor no novo padrão, além de uma cédula emergencial no valor de 5.000 cruzeiros (Estampa B), cujo anverso mostrava a efige simbólica da República e o reverso as Armas da República. Ainda em 1990, foram emitidas cédulas no novo padrão, com os valores de 100, 200, 500, 1.000 e a cédula permanente de 5.000 cruzeiros, cujo anverso era representado pela figura de Carlos Gomes e o reverso tinha o piano que pertenceu ao maestro.


Cédula de 5.000
Cruzeiros. Imagem extraída da coleção da Profª Tathy.

Além disso, as cédulas do padrão cruzado remanescentes em circulação perderam o valor no correr deste mesmo ano.
Em 1991, por conta da alta inflação, foram lançadas as cédulas nos valores de 10.000 e de 50.000 cruzeiros, sendo que no ano seguinte por ocasião da Eco 92, foi lançada a nota de 100.000 cruzeiros, sendo que as notas nos valores de 50 e 100 cruzeiros (cédulas em geral com a denominação de "cruzados novos" presentes nas notas) perderam o valor, sendo substituídas por moedas que tiveram vida curta em circulação.
Em 1993, foram lançadas as notas de 500.000, 1.000.000 e 5.000.000 de cruzeiros, as últimas cédulas deste padrão, que tiveram, em agosto do mesmo ano, cortados 3 zeros em função da troca de moedas para Cruzeiro Real.

Cruzeiro Real

O cruzeiro real (CR$) foi o padrão monetário no Brasil entre 1 de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994.
As altas taxas de inflação que marcaram o ano de 1993 levaram o governo Itamar Franco a editar a medida provisória que criou o cruzeiro real, equivalente a mil cruzeiros. Em agosto/93, a moeda fica sem 3 zeros novamente e vira Cruzeiro Real.


Cédula de 5.000 Cruzeiros Reais. Imagem extraída da internet.

Nos 11 meses de sua existência, o cruzeiro real acumulou uma inflação de 3700% Em 1993 com base na Medida Provisória nº 336, de 28/07/93, convertida na Lei nº 8.697 de 27/08/93, e Resolução do Banco Central nº 2.010 de 28/07/93 foi criado o Cruzeiro real (CR$) com a paridade de 1.000,00 cruzeiros = 1,00 cruzeiro real.
Não foram emitidas moedas com valores em centavos nesta moeda, sendo que se consideravam como centavos as cédulas e moedas do padrão anterior na razão de 10 "cruzeiros" por centavo.


Cédulas de Cruzeiro Real, Elas receberam apenas o carimbo certificando o navo valor. Imagem extraída da internet.
Real

O Real é a moeda corrente no Brasil. Após sucessivas trocas monetárias (réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, novamente cruzeiro e cruzeiro real), o Brasil adotou o real em 1994, que, aliado à drástica queda das taxas de inflação, constituiu uma moeda estável para o país. Foi implantado no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, depois eleito presidente da República. Assim, em julho/94, o Presidente Itamar Franco cria o Real, cujo plural é Reais. Antes que entrasse em circulação, passou a vigorar uma unidade de conta, não de troca, chamada URV - Unidade Real de Valor, com variação diária. A economia era estimulada a usá-la como referência. Quando a URV chegou a 2750 cruzeiros reais, a nova moeda, REAL, entrou em vigor. Em 1994 com base nas Leis nºs 8.880, de 25/05/94, e 9.069, de 29/06/95 foi criado o Real (R$) com a paridade de 2.750,00 cruzeiros reais = 1,00 real.

Essas são as moedas em vigor atualmente no Brasil. Imagem extraída da internet.

Histórico das Moedas no Brasil (Resumo):

Real (plural: Réis) - de 1500 a 8.out.1834
Mil Réis - de 8.out.1834 a 1.nov.1942
Conto de Réis (equivalente a um milhão de réis)
Cruzeiro - de 1.nov.1942 a 13.fev.1967
Cruzeiro Novo - de 13.fev.1967 a 15.mai.1970
Cruzeiro - de 15.mai.1970 a 28.fev.1986
Cruzado - de 28.fev.1986 a 15.jan.1989
Cruzado novo - de 15.jan.1989 a 15.mar.1990
Cruzeiro - de 15.mar.1990 a 1.ago.1993
Cruzeiro Real - de 1.ago.1993 a 1.jul.1994
Real (plural: Reais) - de 1.jul.1994 até atualmente
Curiosidade:

1 Real equivaleria a 2.750.000.000.000.000.000.000 Réis do início da República.
1 Real equivaleria à 2.750.000.000.000.000 Cruzeiros do período de 42 (final do governo de Getulio Vargas até 67 (Governo Militar).
1 Real equivaleria à 2.750.000.000 Cruzados (período da redemocratização, Governo Sarney – 86 a 89)
É claro que não basta converter quantias expressas em antigas unidades monetárias para a moeda vigente, tal quantia deve ser corrigida por um índice de preços apropriado para que a paridade do poder de compra da moeda seja mantida.
Para rir um pouco:

O Governo Lula vai lançar as novas notas do Real (hahahahaha)

Cédula especial para assistir ao filme da biografia do nosso presidente!

Essa cédula será aceita com prioridade nas lojas especializadas em produtos eróticos, hahaha

Espero que o povo brasilerio não tenha a memória curta e não vote de novo do 171!


1 Milhão de Reais... esse eu quero! hahahaha

Essa publicação é sobre HISTÓRIA!!! 
Eu não tenho uma casa de câmbio, nem negocio moedas antigas. Por gentileza, perguntas sempre são bem-vindas. Porém, não posso responder por algo que não sei. Sou Historiadora e Profª de História, não tenho um Antiquário. 
Grata pela atenção.

60 comentários:

  1. Cara professora Tathy. Antes de tudo obrigado pelas visitas. Ao ler o excelente material sobre as moedas, lembrei-me que possuo uma tabela com as moedas que já circularam no Brasil, desde o período colonial com suas respectivas equivalências.
    Se for de seu interesse e só me avisar. Um grande abraço, Alexandre (Ateliê de História).

    ResponderExcluir
  2. OI Querida ... passa lá no meu blog que tem um selinho pra vc... Parabéns pela postagem: Lucia Zani

    ResponderExcluir
  3. Muito bom !
    Sou colecionador e vejo que as pessoas não conhecem nossa história e atraves das moedas podemos contar um pouco.
    Abraços!

    ResponderExcluir
  4. Olá,meu nome é gabriele. Eu queria saber o valo da moeda de 1879 hoje em dia pois um amigo do meu pai axou no meio de uma plantação de cana-de-açucar, a imagem não da para ver muito bem mas deve ser valiosa( talvez )

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. minha cara vendi uma nao muito tempo atras, ocolecionadorme pagou 100 reais por ela!!!

      Excluir
  5. tenho uma moeda de 80 rés

    ResponderExcluir
  6. Acredito que tenho uma boa quantidade de moedas antigas , que foram de meus tatara avo. A mais antiga não concigo nem ver a data direito ,ja pedir para averiguar . acredito que seja doreinado de Pedro II .

    ResponderExcluir
  7. Oi,profª Tathy!O meu avô tinha várias cédulas de 5.000 cruzeiros reais.

    ResponderExcluir
  8. Parabéns pelo excelente texto e o blog de maneira geral!
    Adorei a parte bem humorada no final. :)

    Parabéns!

    Sepermite, irei criar um link para seu blog no:

    http://www.inutilidadepublika.blogspot.com

    ResponderExcluir
  9. parabens pelo trabalho,tenho moedas antigas do ano de 1925,1931,1938,como posso negocialas?

    ResponderExcluir
  10. gostei emvia 1 desa para numero 99360701

    ResponderExcluir
  11. Ola gente tenho uma moeda de 1.00 reais res ...
    de 1947 se eu for vende ela vale quanto amis ou menos
    agradesoo ...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde pessoal, eu gostaria de obter moedas e cédulas do dinheiro brasileiro desde o descobrimento até os dias atuais do nosso real. Um grande abraço!

      Excluir
  12. isso e legal, queria ser um colecionador de moedas brasileira , acho legal isso cool.

    ResponderExcluir
  13. eu tenho a de d.pedro2 amoeda esta em otmo estado

    ResponderExcluir
  14. Olá!

    Parabéns pelo texto.

    Estou escrevendo um texto literário e nele é mencionado a moeda tostão. Mas preciso saber quanto vale um tostão em Reais para compreender com clareza quais as dificuldade econômicas que as personagens viviam na época. Ficarei grato se você puder me ajudar.

    Favor enviar a resposta para este e-mail: ronperlim@bol.com.br

    Até mais!

    ResponderExcluir
  15. HAHAHA COMO EU QUERIA TER UMA NOTA DE SILVO SANTOS

    ResponderExcluir
  16. ADOREI O BLOG, ACHEI MUITO INTERESSANTE.
    MUITO OBRIGADO POR SE DEDICAR A ENSINAR HISTÓRIA AO POVO BRASILEIRO. UM ABRAÇO

    ResponderExcluir
  17. Boa tarde, ótima postagem, acabei de descobrir que a moeda que minha mãe deixou pra mim foi a feita depois da independência, muito emocionante ter um objeto tão histórico, atrás tem o número 40 e o ano que não consegui distingui se é 1868 ou 1858, será que esta moeda vale quanto?

    ResponderExcluir
  18. Boa Noite, tenho duas moedas Petrus II de 1869, gostaria se alguem souber que me informe o valor, pois gostaria vende-las. Obrigada!

    ResponderExcluir
  19. Ola eu tenho uma moeda de 1821 e outra de 1840 entre outras gostaria de saber se elas tem algum valor se fosse vende-las.

    ResponderExcluir
  20. QUE WEBSITE LEGAL... MUITO INTERATIVO, GOSTEI MUITO... ABRAÇOS

    ResponderExcluir
  21. Olá meu nome é Gabriela,tenho aqui uma nota de 10 cruzeiros com a imagem de D. Pedro 2,gostaria de saber de que ano ela é e se eu for vender para um colecionador deve ser quantos? $ (a nota está meio velha)
    Descrição : Tamanho de um cheque,cinza,uma barra branca em uma parte e atrás imagem de Profeta Daniel - Aleijadinho
    Obg

    ResponderExcluir
  22. tenho uma petrus II D G CONST FERP BRAS.DEP. de 1856, ELA TEM UMA CORRENTINHA NO MEIO COMO AQUELAS DE BOTOES EM FORMA DE T ANTIGOS, GOSTARIA DE NEGOCIALA E SE PUDER ME AJUDAR PARA SABER O VALOR DE MERCADO DE HOJE EM DIA AGRADECERIA MUITO.meu nome é ANA E O EMAIL PARA CONTATO É bacinogrosso@yahoo.com.br

    ResponderExcluir
  23. Blog muito bom.
    Também tenho um blog sobre numismática
    fellipemoedas.blogspot.com.br

    Abraços!!!!

    ResponderExcluir
  24. tenho algumas moedas inclusive acho eu pelas pesquisa uma moeda da época do império. e notas, quem se interessar entre em contato
    istefanmarcos@hotmail.com.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa publicação é sobre HISTÓRIA!!!
      Eu não tenho uma casa de câmbio, nem negocio moedas antigas. Por gentileza, perguntas sempre são bem-vindas. Porém, não posso responder por algo que não sei. Sou Historiadora e Profª de História, não tenho um Antiquário.
      Grata pela atenção.

      Excluir
  25. Tenho algumas moedas antigas e uma da epoca do império e algumas notas, de reis,cruzeiros, cruzados,se alguém se interessar entre em contato.istefanmarcos@hotmail.com

    ResponderExcluir
  26. Tenho moedas com as seguintes escritas: "JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX" "960""1821" . Qual valor de mercado? tenho também moedas de 1000 réis de 1913. se alguem se interessar: neisson@hotmail.com

    ResponderExcluir
  27. A nota de um milhão de reais é ótima! HAHAHAHHAHAHAH

    ResponderExcluir
  28. Ola muito bom seu blog tenho moedas de 1858 a 1 depois da independência, a de 40 e 300 reis que e de 1940 e 1879 e uma de Elizabeth II de 1993 e uma da Espanha o ano 2000

    ResponderExcluir
  29. Estou realizando pesquisa que mostre a influência do sistema politico na economia do Brasil, o material é muito bom.

    ResponderExcluir
  30. Para colecionadores "exigentes"Tenho moedas e cédulas antigas, em vária edições, do Brasil e outros países, quem se interessar entre em contato. skenzo74@gmail.com

    ResponderExcluir
  31. Tenho moedas antigas, em várias edições e anos do Brasil, quem se interessar entra em contato. ylopes333@gmail.com / contatorobertolopes@gmail.com

    ResponderExcluir
  32. Tenho notas e moedas antigas que faço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa publicação é sobre HISTÓRIA!!!
      Eu não tenho uma casa de câmbio, nem negocio moedas antigas. Por gentileza, perguntas sempre são bem-vindas. Porém, não posso responder por algo que não sei. Sou Historiadora e Profª de História, não tenho um Antiquário.
      Grata pela atenção.

      Mas alguém que é colecionador deixou o contato aqui: skenzo74@gmail.com

      Boa sorte

      Excluir
  33. Tenho interesse em vender cédulas e moedas antigas,não são muitas,porém são de valor !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa publicação é sobre HISTÓRIA!!!
      Eu não tenho uma casa de câmbio, nem negocio moedas antigas. Por gentileza, perguntas sempre são bem-vindas. Porém, não posso responder por algo que não sei. Sou Historiadora e Profª de História, não tenho um Antiquário.
      Grata pela atenção.

      Excluir
    2. manda fotos para mim
      robsonarthur@hotmail.com

      Excluir
  34. Boa tarde Profa. Thaty. Estou fazendo um trabalho acadêmico, cujo assunto é sobre as moedas do Plano Real (1994). Durante minhas pesquisas na web encontrei o seu blog e este post interessante sobre a história do dinheiro no Brasil.
    *Continuando a pesquisa deparei com o seguinte blog, http://moraisvinna.blogspot.com.br/2010/02/historia-do-dinheiro-no-brasil.html, o qual possui na íntegra o seu post (Ctrl+C, Ctrl+V).
    Fiquei curioso para saber se você autorizou a replicação de suas ideias ou se isso não se trata de um caso de plágio, uma vez que o blog lá não cita sua autoria, apesar de ter no final do post o link "Fonte: Blog Histórias", o qual remete aqui para seu blog.
    *Obs.: Favor desconsiderar essa parte do comentário caso não tenha fundamentos.

    Obrigado!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Souza Junior

      Obrigada pela sua contribuição no meu blog. Realmente o blog que você citou não pediu nenhuma autorização para copiar minha postagem, até as mesma imagens ele utilizou.
      Mas tudo o que colocamos na internet está sujeito ao plágio, não é mesmo? Ao menos ele colocou a fonte. A maioria nem isso é capaz de fazer.

      Tenho certeza de que as pessoas não vão achar que eu fiz a cópia, uma vez que minha postagem é mais antiga. Minha intenção é levar informação, para todos, indiscriminadamente. Então, que as pessoas aproveitem. Vai ficar feio para quem fez o plágio, não é mesmo?

      Novamente agradeço a gentileza e boa sorte com sua pesquisa.

      Abraços
      Profª Tathy

      Excluir
  35. No meu quintal havia tantas moedas qnd criança brincavamos d caça ao tesouro agora c tanta pedra n acho uma p mostrar na feira d ciências da minha filha

    ResponderExcluir
  36. Encontrei uma moeda antiga e proucurei aqui e não encontrei.gostaria de saber de que ano é a moeda o que faço?Me ajude por favor, estou curiosa para saber a sua história, tem o numero 20 é de bronze mas está bem deteriorada pelo tempo não pude visualizar a data.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezada Juliana

      Sou historiadora, não especialista em heraldica. Sem ver a sua moeda, como eu poderia te dizer de que ano ela é? Ou ainda como eu poderia avaliar?
      Aconselho a procurar um antiquário, ele poderá te dar boas informações sobre sua moeda.
      Boa sorte

      Excluir
  37. Olá professora.
    Foi ótimo ler a sua matéria e conhecer seu blog por acaso.
    Sou colecionador de moedas e tenho todas as que ilustram esta matéria, inclusive algumas que são mais velhas que o próprio pais.
    Vi que muitos dos seus leitores tem varias duvidas sobre as moedas e poderia indicar a eles o mercado livre, onde terão uma ideia sobre os valores de cada moeda e quanto os colecionadores pagam por cada uma delas.
    Outro site ótimo é o do banco da moeda, onde são realizadas vendas e assessorias as pessoas que tem duvidas.
    Parabéns e espero ter ajudado.

    ResponderExcluir
  38. "As pessoas tem o pessimo habito de nao ler os enunciados, nao comercializa moedas nesse blog , nao tem antiquario....

    ResponderExcluir
  39. bom dia tenho uma moeda de 100 reis que esta na família a três gerações e não tem data de fabricação a moeda é de cobre, se puder me ajuda a descobrir de que ano ela foi fabricada eu agradeço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Primeiramente, como posso te mandar respostas se você postou seu comentário anonimamente?
      Segundo, como posso sequer tentar adivinhar a data de fabricação de sua moeda sem tê-la visto?
      Outra informação importante, eu não possuo um antiquário, sou somente uma professora de História. Aconselho a procurar um especialista em heráldica em um antiquário, ele saberá identificar sua moeda.
      Talvez ela até tenha algum valor.
      Boa sorte

      Excluir
  40. onde posso conseguir moedas e cedulas antigas para minha coleçao?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Então...como foi informado no artigo, eu sou professora de História, não comercializo ou troco moedas.
      Para você comprar moedas para sua coleção tente procurar em feiras de antiguidades, antiquários ou em sites especializados em compras e trocas. Você ainda pode colocar um artigo na internet, informando seu interesse.
      Boa sorte.

      Excluir
  41. Bom eu tenho uma moeda de Dão Pedro segundo.se alguém se enteresar a comprar ..... jeanevilares26@hotmail.com

    ResponderExcluir
  42. Parabéns pelo Blog, muito interessante acompanhar esse resumo da História econômica nacional somente pelas trocas de moedas (haja riscos de 3 zeros!). Pena justamente as cédulas da moeda mais estável que já tivemos (Real) serem as mais pobres do ponto de vista da Numinística, sem retratar figuras históricas, somente a Fauna. Abraços e bom trabalho! Diego, RS.

    ResponderExcluir
  43. Gostaria de ver a primeira moeda produzida aqui no Brasil.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Rogerio

      As primeiras moedas cunhadas aqui no Brasil estão nas imagens desse artigo - os dobrões e as moedas em comemoração à derrota de Napoleão.
      A primeira de todas não sei dizer qual é, pois não sou arquivista da Casa da Moeda.
      Ainda não tive a oportunidade de fazer uma visita à Casa da Moeda pessoalmente para saber mais. Sugiro que você procure visita-la, se tiver a oportunidade e vontade.

      Excluir
  44. Meu nome e Lucas e tenho uma moeda do ano de 1821 XX Réis.
    Porem esta um pouko gasta..
    Gostaria de saber um pouko mais sobre ela.
    Se alguem puder me ajudar
    Esse e meu whats e so me chamar q mando fotos..
    15998252541

    ResponderExcluir
  45. Eu tenho uma moeda do ano de 1821 creio q seja de XX Réis..
    Gostaria de saber um pouko mais sobre ela e o valor tambem..
    Chama no whats que tenho fotos dela
    15998252541..

    ResponderExcluir
  46. Prof. Boa tarde. Gostaria de lhe pedir uma ajuda.Estou fazendo um trabalho sobre o início do século XX (1918),em uma revista que custava 1$500 réis, mas estou tendo dificuldades para encontrar algum material que explique o poder de compra da época. Por exemplo: o que eu compraria com 1$500 (mil e quinhentos réis) na época? Isso é importante para eu ter uma ideia qual era o público que comprava essa revista. Se puder me ajudar fico muito agradecida, será de grande valia para minha pesquisa

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Difícil responder uma pergunta sobre uma pesquisa séria para alguém que não se identifica, caro(a) anônimo.
      Enfim, uma boa forma de descobrir o poder de compra de uma época qualquer é procurar anúncios de vendas.
      Por exemplo, quanto custa um sapato popular nos dias de hoje e quanto custava na época pesquisada. Ou ainda melhor, preços de alimentos. Quanto custa o quilo de milho ou de mandioca, que são alimentos populares. Compara com o preço de hoje e aí é possível ter uma ideia aproximada (nunca uma certeza), do valor de compra do dinheiro de uma época.

      Excluir