Olga Gutmann Benário, nascida na cidade alemã de Munique, em 1908, e morta em um campo de concentração alemão na cidade de Bernburg, em 23 de abril de 1942. Essa alemã, de origem judaica, se liga à História do Brasil por ter sido casada com Luís Carlos Prestes – líder do partido Comunista do Brasil (mais informações sobre ele em uma próxima postagem).
A jovem Olga veio ao Brasil por determinação da Internacional Comunista para ser a guarda-costas de Prestes, tornou-se sua mulher e teve com ele uma filha, Anita Leocádia Prestes. Olga teve uma vida de militância política, ou seja, de luta pelos seus ideais políticos.
Ainda adolescente, Olga se juntou ao movimento comunista. Devemos lembrar que esse período histórico era extremamente turbulento na Alemanha – partido Nazista se fortalecendo, o próprio partido comunista também em franca ascensão, além dos descontentamentos populares contra o Tratado de Versalhes.
No final da década de 20 ocorrem vários conflitos de rua entre partidários do nazismo (junto com outros militantes de extrema-direita, ultra-nacionalistas) e partidários do comunismo (defensores de ideais socialistas). Nesse período Olga é presa e foge para a União Soviética, onde recebe treinamento militar.
Na União Soviética ela é destacada para ser guarda-costas de Prestes em seu retorno ao Brasil. Prestes esteve exilado e precisava voltar clandestinamente ao Brasil, com ordens de comandar uma revolução socialista no país. Olga e Prestes chegaram ao Brasil em abril de 1935 – nesse momento ainda não estava em vigor o Estado Novo (ditadura Vargas).
Prestes e Olga foram presos, por ordens de Getulio Vargas, em março de 1936. Olga já estava grávida, assim mesmo foi julgada e deportada para a Alemanha nazista, onde chegou em outubro de 36. Como Olga estava em final de gestação, foi encaminhada para a prisão feminina da Gestapo, em Barnimstrasse, deu à luz e pode ficar com sua filha Anita até acabar o período de amamentação. Anita foi salva da morte nos campos de concentração e entregue à custódia de sua avó D. Leocádia Prestes, devido às pressões internacionais. Em março de 38, Olga foi transferida para o campo de concentração de Lichtenburg.
No auge da Segunda Guerra Mundial, como as opiniões públicas estavam direcionadas para os campos de batalha, os judeus que estavam em campos de concentração nazistas foram vítimas fáceis das políticas de extermínio nazista. Assim, Olga foi transferida para um campo de extermínio em Bernburg, onde morreu na camara de gás em abril de 1942.
A jovem Olga veio ao Brasil por determinação da Internacional Comunista para ser a guarda-costas de Prestes, tornou-se sua mulher e teve com ele uma filha, Anita Leocádia Prestes. Olga teve uma vida de militância política, ou seja, de luta pelos seus ideais políticos.
Ainda adolescente, Olga se juntou ao movimento comunista. Devemos lembrar que esse período histórico era extremamente turbulento na Alemanha – partido Nazista se fortalecendo, o próprio partido comunista também em franca ascensão, além dos descontentamentos populares contra o Tratado de Versalhes.
No final da década de 20 ocorrem vários conflitos de rua entre partidários do nazismo (junto com outros militantes de extrema-direita, ultra-nacionalistas) e partidários do comunismo (defensores de ideais socialistas). Nesse período Olga é presa e foge para a União Soviética, onde recebe treinamento militar.
Na União Soviética ela é destacada para ser guarda-costas de Prestes em seu retorno ao Brasil. Prestes esteve exilado e precisava voltar clandestinamente ao Brasil, com ordens de comandar uma revolução socialista no país. Olga e Prestes chegaram ao Brasil em abril de 1935 – nesse momento ainda não estava em vigor o Estado Novo (ditadura Vargas).
Prestes e Olga foram presos, por ordens de Getulio Vargas, em março de 1936. Olga já estava grávida, assim mesmo foi julgada e deportada para a Alemanha nazista, onde chegou em outubro de 36. Como Olga estava em final de gestação, foi encaminhada para a prisão feminina da Gestapo, em Barnimstrasse, deu à luz e pode ficar com sua filha Anita até acabar o período de amamentação. Anita foi salva da morte nos campos de concentração e entregue à custódia de sua avó D. Leocádia Prestes, devido às pressões internacionais. Em março de 38, Olga foi transferida para o campo de concentração de Lichtenburg.
No auge da Segunda Guerra Mundial, como as opiniões públicas estavam direcionadas para os campos de batalha, os judeus que estavam em campos de concentração nazistas foram vítimas fáceis das políticas de extermínio nazista. Assim, Olga foi transferida para um campo de extermínio em Bernburg, onde morreu na camara de gás em abril de 1942.
Para saber mais:
O texto da Wikipedia está muito bem escrito e bem detalhado, inclusive com links externos para outras consultas. Vale à pena dar uma lida:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olga_Ben%C3%A1rio_Prestes
Sobre a Internacional Comunista eu indico o seguinte link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comintern
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olga_Ben%C3%A1rio_Prestes
Sobre a Internacional Comunista eu indico o seguinte link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comintern
Muito bom...Me ajudou muito
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