07 agosto 2012

Sans-culottes


Sans-culottes – pessoas do povo, eram chamadas assim devido às calças largas usadas pelos homens, diferentes das calças justas usadas pelos nobres e pelos ricos burgueses.




Sans-Culottes (do francês "sem culotes", sendo o culote uma espécie de calção, vestimenta típica da nobreza) era a denominação dada pelos aristocratas aos artesãos, trabalhadores e até pequenos proprietários participantes da Revolução Francesa a partir de 1771, principalmente em Paris. Recebiam esse nome porque não usavam culottes, espécie de calções justos que apertavam no joelho , mas uma calça de algodão grosseira. Na época da Revolução Francesa, a calça comprida era o típico traje da época usado pelos burgueses.


Os nobres usavam roupas distintas, com calças ou calções justos.







13 comentários:

  1. Muito Bom .. ♥ Thankks '

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  2. Fato interessante, pois eu não sabia disto, me ajudou num trabalho.... Quem escreveu esta de parabéns.

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  3. Achei muito interessante

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  4. Muito Bom,Me Ajudou Muito No Meu Trabalho de Historia! Gostei Muitoo...

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  5. bem interessante,alem de me ajudar no trabalho de historia ajudou no meu conhecimento.....

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  6. Tathy,

    Pelo que entendi do capítulo XI do livro do Trotsky sobre a Rev. Russa, houve também 'Dualismo de Poder' na Rev. Francesa, com duas classes antagônicas, que eram a burguesia entrincheirada na Assembleia Nacional X Velha burguesia, apoiada pela alta nobreza, pelo clero, pela burocracia, pelas castas militares, sem falar nas esperanças na intervenção estrangeira

    Mais tarde, entrou em cena, com muita audácia, a Comuna de Paris, que se apoiava nas camadas inferiores do Terceiro Estado da capital, os sans-cullotes.

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    1. Prezado Marcio

      Devemos lembrar que Trotsky fez uma análise completamente comprometida. Ele queria embasar a sua própria revolução (a Russa) na experiência francesa. Devemos lembrar também que são duas realidades distintas, em países totalmente diferentes em épocas diferentes. Não dá para adotar a visão do Trotsky sem ter em mente essa distorção ideológica do autor.

      Quanto a outra parte de seu comentário: a burguesia da Assembleia Nacional eram os representantes mais ricos da burguesia como um todo, uma vez que o voto era censitário. Então eles e os que você chamou de "velha burguesia" são os mesmos.

      Enfim, havia uma burguesia extremamente rica - que não era apoiada (era apenas tolerada) pela nobreza, posto que os nobres os detestavam porque eram ricos e não tinham direitos de nascimento nobre - esses eram monarquistas e apoiavam a nobreza, uma vez que os nobres ao precisarem de seu dinheiro podiam conquistar alguns benefícios. Essa burguesia não queria a mudança do "status quo", queira apenas direitos políticos. Queriam que o rei continuasse sendo rei, queria o poder de frequentar os mesmos lugares dos nobres e queria o direito de escolha e de poder (de repente) até comprar algum título de nobreza. Esses eram os girondinos.

      Quanto à Comuna de Paris, ela ocorreu quase um século depois (1871, sendo que a Rev. Francesa começou em 1789), ela foi motivada por motivos diferentes da Revolução Francesa, realizada por grupos que já não eram mais os "sans-cullotes" pois os ideais socialistas já existiam.

      Há que ter algum cuidado ao comparar episódios históricos, porque cada país, cada época e cada evento é único, mesmo aparentando ser semelhante.

      Agradeço sua contribuição, traz uma boa reflexão.

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