O termo especiaria, a partir dos séculos XIV (14) e XV (15) na Europa, designou vários produtos de origem vegetal (flores, frutos, sementes, cascas, caules ou raizes). Que eram utilizados tanto na culinária, com fins de tempero e de conservação de alimentos, quanto na preparação de óleos, ungüentos, cosméticos, incensos e medicamentos.
E porque as especiarias são tão importantes?
Devemos lembrar, que a conservação dos alimentos era uma necessidade, principalmente na Europa, cujo inverno é rigoroso, causando a diminuição de colheitas e de caça, sendo necessário a estacagem de alimentos, que deveriam ser preservados. Para isso, era necessário o cozimento dos alimentos com temperos. Além do que, o sabor de uma comida temperada é muito diferente de algo preparado apenas no vapor de água com um pouco de sal, não é mesmo?
Como as especiarias chegavam até as mesas européias?
A partir da Cruzadas, os europeus tiveram contato com uma variedade de produtos consumidos no Oriente Médio, região da Palestina, Egito e Península Arábica, que eram abastecidos com especiarias. Assim, após esse contato, que se deu a partir do século XI (11) a Europa passou a se abastecer de especiarias e de seda, que chegavam através da Rota das Especiarias.
Rota das Especiarias
Existiam duas rotas:
Uma terrestre, que cruzava a Ásia (em vermelho no mapa), e a outra por mar (em azul). Ambas, traziam as mercadorias até os mercados no Oriente Médio de onde eram embarcadas para atravessar o Mar Mediterrâneo (em verde) para chegar à Europa.
Uma terrestre, que cruzava a Ásia (em vermelho no mapa), e a outra por mar (em azul). Ambas, traziam as mercadorias até os mercados no Oriente Médio de onde eram embarcadas para atravessar o Mar Mediterrâneo (em verde) para chegar à Europa.
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